Argel Fucks comandou o Inter entre 2015 e 2016. Neste período, o treinador conquistou o Campeonato Gaúcho de 2016. Ao seu lado, como um dos auxiliares, estava Odair Hellmann. O ex-zagueiro, revelado pelo colorado para o mundo da bola, foi o convidado do programa Show de Bola, da Rádio Gaúcha, neste sábado (04) para falar sobre futebol.
O técnico, que recentemente deixou o Coritiba, avaliou o momento do Inter. Para ele, a direção colorada merecia elogios pela manutenção do trabalho desde a temporada passada. Ele compara com o processo recentemente vivido no Grêmio.
— Existe no Internacional uma administração diferente. Existe um projeto independentemente de ganhar ou não. Claro, que conforme passe o tempo, já é um ano e meio, e em um time do tamanho do Internacional, já se passaram dois Campeonatos Gaúchos, duas Copas do Brasil, claro que isso é uma cobrança muito grande. O Roger viveu isso no Grêmio. Ficou lá, acho que um ano e oito meses, se eu não me engano, e acabou não ganhando nada. Claro, fazendo boas campanhas. Só que o futebol, tanto no Grêmio, quanto no Internacional, Palmeiras, Corinthians, Flamengo, não adianta você apresentar um bom futebol, você precisa de resultado títulos. O imediatismo é muito grande. O torcedor é cada vez mais exigente. Agora, precisa ter um pouquinho de convicção e o Marcelo já bancou o Odair umas duas ou três vezes — comenta o ex-zagueiro.
Segundo Argel, uma conquista com Odair está próxima. De acordo com o ex-técnico colorado, o que importa no futebol brasileiro são os resultados.
— Eu não tenho dúvida nenhuma: o Odair vai ser campeão, o mais rápido possível. Agora precisa ganhar e ele sabe disso. Otreinador vive disso, não adianta. Não adianta você fazer boas exibições e não ter o resultado. E, aqui no Brasil, principalmente, o resultado é muito mais importante do que as boas exibições —disse Argel.
Outra informação repassada pelo ex-técnico do Inter é que ele recebeu convites para retornar ao mercado, mas não lhe agradaram. Argel garante estar esperando uma oportunidade para voltar à casamata de um grande clube nos próximos meses. Até o momento, somente como líder de uma comissão técnica, são 20 clubes no currículo.
Ouça um trecho do programa: