Vinte dias de temporada e o Inter já foi surpreendido com um protesto. Após a derrota para o São José, no Passo D'Areia — o segundo revés do ano —, um pequeno grupo, formado por menos de 10 torcedores colorados, esperou a saída do ônibus.
Irritados com o resultado e com o desempenho do time, eles gritaram palavras de ordem contra o time e, também, contra o volante Patrick, o técnico Odair Hellmann e o diretor executivo Rodrigo Caetano.
Nem mesmo a presença dos seguranças do clube, que faziam a escolta de jogadores, comissão técnica e dirigentes do vestiário para o ônibus, inibiu os torcedores, que permaneceram no local esperando pela delegação. Quando o ônibus do Inter arrancou, torcedores fizeram menção de atirar pedras contra o veículo, mas foram impedidos pelos seguranças. Nenhuma janela foi quebrada, tampouco alguém se feriu.
Segundo integrantes da delegação que estavam no ônibus, não houve qualquer avaria no veículo.
— Não teve pedrada nenhuma. Houve correria atrás do ônibus e parece que jogaram uma lata. Ficou nisso. O torcedor tem o direito de protestar, mas sem violência. Poderia ter sido pior, ontem (domingo), se não fosse a intervenção dos nossos seguranças — disse o vice de futebol Roberto Melo.