A fase de Victor Cuesta é a melhor desde que chegou ao Inter. O desempenho defensivo colorado na temporada, apesar das eliminações no Gauchão e na Copa do Brasil, não é considerado ruim, com 14 gols sofridos em 22 jogos. O entendimento com Rodrigo Moledo também se mostra em fase de evolução.
Além disso, algo individual importante: nos três primeiros jogos do Brasileirão, O zagueiro acumulou uma média de cinco desarmes por partida, o que o coloca como o segundo neste fundamento na competição (perde apenas para Luan, do Atlético Mineiro). O time sofreu apenas um gol e há grande otimismo em que isto prossiga contra o Flamengo. Cuesta nunca atuou no Maracanã, mas se mostra indiferente à mística do estádio. Sua preocupação é muito mais o adversário:
— Sabemos que o Flamengo é difícil como o Palmeiras no Pacaembu e fizemos um grande jogo lá. Estamos confiantes. É um jogo bom para encontrar este resultado de vitória que a gente busca.
Cuesta vê seu rendimento neste ano como muito bom. Houve troca no parceiro com a saída de Klaus e a entrada de Rodrigo Moledo na zaga e uma mudança de característica nos enfrentamentos em relação ao que se tinha no início da temporada.
— Meu entrosamento com o Rodrigo (Moledo) está melhorando, espero continuar assim. Obviamente que o Gauchão é bem diferente. Os adversários jogam para se defender. No Brasileiro atuam de igual para igual e me sinto muito bem jogando assim.
O fato do Inter enfrentar nas primeiras rodadas consecutivamente quatro times que são considerados candidatos ao título (Palmeiras, Cruzeiro, Flamengo e Grêmio) não assusta o zagueiro colorado que vê pontos positivos nisto:
— É importante pegar os times difíceis agora, aqueles que estão enfrentando Libertadores e Copa do Brasil.
Enfrentando um Flamengo embalado e com um grande público a empurrá-lo, Victor Cuesta não considera o empate no Maracanã algo ruim, mas faz a lembrança da necessidade da busca de uma vitória:
— Empate é bom resultado, mas queremos ganhar porque estamos confiantes pelo que estamos jogando e precisamos buscar fora os pontos que não ganhamos no Beira Rio. A bola não quis entrar contra o Cruzeiro.
Contra o Flamengo há um respeito muito grande de Victor Cuesta para com os atacantes do adversário. Lembrado que Guerrero pode fazer sua volta aos campos e que o atual time rubro-negro tem Vinícius Júnior e Henrique Dourado, o zagueiro faz questão de citar também Marcos Paquetá como alguém a ser cuidado.
— A equipe é toda boa. É fundamental a concentração contra eles para mantemos o rendimento. O jogo se define em detalhes.