Após a atividade da manhã deste sábado (10) no Estádio Beira-Rio, o centroavante do Inter Roger, que deve ser o titular, na partida de domingo contra o Grêmio, concedeu entrevista coletiva na Sala de Conferências do estádio colorado. Entre os principais assuntos tratados, o reencontro com o Tricolor, após ter enfrentado o clube gaúcho nas quartas de final da Copa Libertadores da América e as provocações por parte dos jogadores do Grêmio, o jogador também salientou a importância de vencer o clássico, válido pelo Campeonato Gaúcho, para as pretensões coloradas no ano de 2018.
Questionado sobre as provocações dos jogadores do Grêmio, quando foram campeões da América, na temporada passada, o centroavante quis evitar polêmicas e disse aprovar as declarações, desde que, caso aconteça do lado contrário, seja levado na esportiva.
- Por ser um Gre-Nal já se tem um diferencial. Todo mundo sabe que é um grande jogo. Sobre as brincadeiras eu sou a favor, sim. Quer brincar, brinca. Agora, tem que saber aguentar depois. Se acabar sofrendo com as brincadeiras, que tenha o mesmo espírito esportivo que eu tenho. Eu acho legal. Quer provocar, bacana. O que realmente importa é que domingo tenhamos um grande jogo - analisou o atleta.
Já sobre o enfrentamento com Pedro Geromel e Walter Kannemann, considerados por muitos a melhor defesa do futebol brasileiro, Roger relembrou o duelo do ano passado, quando defendia o Botafogo.
- Vamos encarar. Me sinto melhor. Já me sinto com mais ritmo de jogo. Se eu tiver a oportunidade de iniciar, vamos encarar. É uma dupla de zagueiros respeitável, assim como todo o time do Grêmio. Não é à toa que conquistou tudo que conquistou nos últimos anos. Mas, com certeza estamos em um bom momento e vamos enfrentar. Ano passado tive a oportunidade de jogar contra eles pelo Botafogo, por detalhes acabamos eliminados. Que neste domingo eu e o Inter possamos ter uma sorte melhor.
O jogador colorado também avaliou o quão importante seria uma vitória para no Clássico 413 para o Inter, já que o clube vem em um momento de reconstrução.
- Eu acredito que seja o grande jogo destes três meses. É o primeiro grande teste. Com todo o respeito as outras equipes do Campeonato Gaúcho. Mas são duas equipes de Série A e são clubes gigantes. A gente sabe que uma vitória muda muita coisa. Te traz um puco mais de confiança e a torcida começa a ter mais confiança no time e no treinador. É um clássico. Também temos a consciência que, se perdermos, não está tudo errado e nem que, se vencermos, estará tudo certo. Temos que parar de ser extremista no futebol. Às vezes se você perde um clássico, o treinador acaba sendo demitido, a gente viu isso com o Dorival Junior. Eu não gosto disso. Acho que o treinador tem que ter tempo para trabalhar - finalizou o centroavante colorado.