Odair Hellmann se valeu do jogo com o Cianorte para preparar o seu Inter para os Gre-Nais das quartas de final do Gauchão. Por isso, colocou Edenilson como lateral pela direita, Gabriel Dias no meio e Marcinho, no ataque. Basicamente a formação do segundo tempo do clássico do Beira-Rio, quando o Inter mostrou alguma reação e tentou, sem sucesso, o empate.
- O Grêmio joga junto há dois anos, com a mesma estrutura. Um modelo de jogo definido, com jogadores se destacando e convocados à Seleção. O Grêmio vem com um time afirmado, mas o jogo é o jogo. Temos totais condições de fazer nestes dois jogos. A partir de amanhã vou observar o primeiro tempo do Beira-Rio para corrigir e entrar como fomos no segundo tempo, fazer isso durante 90 minutos. O Grêmio é um time pronto e forte - disse Odair, ao justificar a escalação dos titulares, ou quase todos eles, antes do clássico de domingo na Arena.
Mas nem todos os testes do treinador tiveram sucesso. Rodrigo Moledo, uma vez mais, teve uma atuação ruim. Fora de ritmo de competição no Brasil, o zagueiro, que estava no futebol grego, deixou o técnico inseguro para escalá-lo como titular diante de Everton, Luan, Jael, Arthur e companhia. Assim, Klaus, mesmo não tendo ido bem no Gre-Nal do Beira-Rio, ainda parece ter maior desenvoltura do que Moledo - e também melhor jogo aéreo. A contratação de Rodrigo Moledo foi uma convicção da atual direção de futebol do Inter, que tentou por um ano o seu retorno ao Beira-Rio.
A cotação de Moledo contra o Cianorte, segundo avaliação de Zero Hora:
Completamente desembocado, precisou fazer cinco faltas no primeiro tempo. Até levar o cartão amarelo. No segundo, apareceu bem na frente. Nota 5