Como diria outro colorado, o Chapolin, “palma, palma! Não priemos cânico”. A frase é meio atrapalhada, como o personagem, e os pês devem ser trocados por cês, mas a mensagem é clara. Mantenhamos a calma, não há motivo para pânico.
A derrota de ontem contra o Brasil-Pel deve, sim, ligar um alerta no nosso treinador, disso não há dúvida. Mas o resultado, apesar de raríssimo – fazia mais de 20 anos que não perdíamos para o Brasil –, não nos complica na classificação e tampouco cria crise no Beira-Rio.
As atuações do Inter ainda estão abaixo, concordo. Principalmente nesses jogos “grandes” que tivemos até agora. Perdemos para o Caxias naquela disputa pela liderança, empatamos bisonhamente com os reservas do Boavista na Copa do Brasil e agora um novo revés diante do time de Pelotas, em confronto direto na tabela. Não crescemos no momento em que deveríamos nos impor.
Mas ainda é muito cedo. O ano está apenas começando. Criar ambiente de caos e loucura, a essas alturas, é a última coisa de que precisamos.
Que o Odair assimile esses resultados, o futebol bem abaixo do que desejamos e mude as suas pecinhas e o seu jeito de colocar o Inter para jogar. Insistir com três volantes parece equivocado. Assim como insistir com Cláudio Winck.
É hora de ter calma
Crise e instabilidade só serviriam para derrubar o treinador. E, convenhamos, isso não podemos mais fazer.
A falta de continuidade é um imenso erro que já cometemos exageradas vezes.