O Guarani que enfrenta o Inter neste sábado é um clube que saiu do coma. Há três anos, agonizava: suas dívidas trabalhistas somavam R$ 100 milhões, os jogadores, com cinco meses de salários atrasados, estavam em greve e os funcionários não viam a cor do dinheiro havia oito meses. Sem alvará, o Brinco de Ouro estava interditado, e o clube mandava os jogos em Bragança Paulista, a 60 quilômetros de casa. O saldo de tudo isso era a borda da zona de rebaixamento da Série C a cinco rodadas do final. O tombo para a Série D seria o nocaute do campeão brasileiro de 1978.
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