Agora, Guto Ferreira tem grupo. Com as chegadas de Leandro Damião e Camilo, o técnico do Inter pode se dar ao luxo de deixar antigos titulares no banco. Já contra o Guarani, em Campinas, no sábado, deverá ter seis opções para montar o setor ofensivo de seu time. Dois, aliás, deverão ficar na reserva. Com a nova possibilidade, quais são os jogadores que o treinador colorado deve escalar daqui para a frente?
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CLÉBER GRABAUSKA – Comentarista da Rádio Gaúcha
Além dos novos contratados, Damião e Camilo, Guto Ferreira, a partir do jogo contra o Oeste, ganhou Eduardo Sasha como opção. Mesmo sendo o maior artilheiro do novo Beira-Rio, Sasha não se destaca pelo faro de gol e sim pela utilidade tática. Mesmo vivendo esse bom momento, Sasha fica para trás nessa fila de atacantes. D’Alessandro, por tudo que representa, é o primeiro nome da lista. O argentino tem lugar cativo e só não joga se não quiser. Pottker é outro titular absoluto. Camilo estreou jogando fácil. Organizou o time e fez a bola rolar. Pode revezar com D’Alessandro e pode jogar junto sim. A única dúvida fica em relação ao homem de referência. Damião reestreou com um gol. Continuar apostando nele é a melhor saída. Sobram Sasha e Nico.
MAURÍCIO SARAIVA – Comentarista da Rádio Gaúcha e da RBS TV
Para sábado, está tudo encaminhado para Camilo e D’Alessandro juntos. Dois meias talentosos, ambos passados dos 30 anos, o argentino já sem condição física de colaborar sem a bola na marcação da saída alheia. Camilo até pode, mas não faz com naturalidade. Para que atuem juntos, esta tarefa defensiva deverá ser compensada pelo esforço adicional dos atacantes jovens e vigorosos do Inter. Pottker e Damião terão de se desdobrar no trabalho cansativo de tentar tirar a bola do zagueiro ou volante adversário. No mundo ideal de um time com funções complementares, Sasha é titular com Pottker e Damião. Assim, restaria um lugar para Camilo ou D’Alessandro.
LEONARDO OLIVEIRA – Editor do Diário Gaúcho
Me parece que a questão a ser resolvida se restringe a D’Alessandro ou Camilo – ou se jogam os dois juntos. Damião está garantido. Pottker, pela direita, recompõe e passou a entrar um pouco mais na área. O mesmo faz Sasha na esquerda. Sua entrada equilibrou o time. Assim, sobra uma posição, a do meia por dentro ao lado de Edenilson. D’Alessandro, é consenso interno no Beira-Rio, precisa ser usado com parcimônia, para entregar o que tem de melhor aos 36 anos. Será chamado nos jogos em casa e nas partidas mais importantes. Falta apenas conter seu ímpeto de querer jogar sempre. Camilo já chegou consciente de que precisará alternar com o argentino. Mas haverá os dois juntos, quando o adversário oferecer mais facilidade.
DIOGO OLIVIER – Colunista de Zero Hora
Posso apostar que aí está uma dúvida que não tira o sono de Guto. Raramente ele terá todos à disposição, portanto o ideal dependerá de cada jogo, conforme as condições de cada um. Eu gostaria de ver D’Alessandro e Camilo juntos ao menos uma vez, para ver se funciona. Pottker não pode sair pela enorme contribuição tática que oferece. Fecharia a conta com Nico López, mas ele perdeu pontos ao pedir para não ficar à disposição em razão de um desconforto muscular. Além do mais, Damião aproveitou a chance. Sasha foi bem contra o Oeste e mereceu nova escalação, mas seu rendimento caiu diante do Goiás. Mas é opção válida. Assim, no 4-1-4-1: Danilo; Winck, Klaus, Cuesta e Uendel; Dourado; Pottker, Edenilson, D’Ale e Camilo; Damião.
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