Amaral, 27 anos, volante campeão gaúcho pelo Novo Hamburgo, curte em Recife o melhor momento na carreira. Mesmo que o Náutico esteja em situação delicada e venha ao Beira-Rio com apenas dois pontos, para ele, a Série B é o maior salto numa trajetória com clubes do Interior e um ano no paraguaio 3 de Febrero, de onde saiu para o Novo Hamburgo referendado pelo ex-zagueiro Rivarola, gerente de futebol do clube de Ciudad del Este. A coluna conversou com o volante.
Depois de ser campeão gaúcho, como tem sido a experiência no Náutico?
Tem sido boa. É um clube de tradição, tem torcida e boa estrutura. Percebe-se a força do Náutico quando se anda pelas ruas aqui em Recife, a torcida cobra. Com essa força, vamos sair dessa situação (é penúltimo).
É sua primeira experiência na Série B. A situação do Náutico não complica um pouco?
Nada disso. O time está se reorganizando, chegaram novos jogadores, o professor Waldemar (Lemos) está implantando suas ideias. Vamos evoluir na competição.
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O Náutico está com problemas financeiros, houve até greve de jogadores em abril. Como está essa situação?
Assumiu uma nova direção (de futebol), que está reorganizando e tentando cumprir com tudo.
Como vocês encaram esse jogo com o Inter? Você tem ajudado com informações?
Conhecemos o Inter. Eu, claro, um pouco mais porque enfrentei-o três vezes em 2017. Será difícil, o Inter vem de vitória. Temos de encarar, não há saída.
Estará frio, e isso é problema para nordestinos.
(Risos). Estivemos aí na semana passada, contra o Brasil. Estava bem frio também. Alguns companheiros vieram reclamar do frio. Eu, que sou de Cruz Alta, estou acostumado e avisei: "Nem está tão frio assim".