O Inter faz nesta quarta-feira, o seu primeiro grande jogo do ano no Beira-Rio. O confronto com o Corinthians oferta aos colorados um cruzamento contra um dos gigantes do Brasil. O que não será rotina neste ano de reciclagem e reorganização na Série B. Acrescente-se a isso a rivalidade recrudescida ano a ano depois dos episódios de 2005, quando houve jogos anulados, pênalti sonegado ao Inter e sombras suficientes para se duvidar da conquista dos paulistas.
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Por tudo isso, não precisa o Inter embarcar na provocação vinda de São Paulo. Com atraso de 10 dias, o presidente do clube paulista, Roberto de Andrade, tirou do bolso a carta com a resposta ao técnico Antônio Carlos Zago e ao vice Roberto Melo, que mostraram indignação com a postura corintiana no episódio da negociação com Valdívia. Andrade sabe do ambiente fervilhante que encontrará em Porto Alegre. Por isso, se antecipou e tratou de cutucar o Inter. Assim, coloca na pauta uma observação mais atenta da imprensa à postura dos colorados. Zago definiu bem a declaração do presidente corintiano: é jornal velho.
O clássico desta quarta-feira não precisa disso. Quando dirigentes entram em cena com esses estratagemas, roubam a cena, tiram os holofotes dos jogadores, do campo. É ali que tudo de se decide. E é ali que esse Inter construído por Zago terá seu primeiro teste. O Corinthians será um grande teste. Trata-se de um time matreiro, de solidez defensiva e que também está em busca de afirmação.