O lateral Junio deu sua versão sobre o discutido lance que decidiu o Juventude x Inter no Alfredo Jaconi. O jogador colorado relatou uma conversa com o quarto árbitro, que teria lhe garantido que viu a bola batendo em seu peito. O jovem lamentou que Diego Real preferiu ignorar os relatos de seus auxiliares e manter a marcação do pênalti que resultou no gol de Tadeu.
– Eu tentei ser bem claro para o árbitro. Falei para ele que a bola bateu no meu peito, estava dando minha palavra. Tentei ter essa conversa clara com ele. Teve um momento que ficou só eu e ele. Dei pra ele a certeza de que a bola bateu no meu peito. Ele decidiu dar o pênalti mesmo assim, e aí não podemos fazer nada – destacou, antes de completar:
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– Com o árbitro, nossa conversa era para tentar que ele voltasse atrás. Com o quarto árbitro, foi totalmente diferente. Ele entendeu, confirmou com a gente que viu a bola bater no peito e que falou com o árbitro. A gente lamenta que ele não quis ouvir os dois companheiros de trabalho, que estavam ali tentando ajudar ele.
Junio ainda descreveu parte do diálogo com o quarto árbitro:
– Ele me disse: "A minha carreira está em jogo, quero que você seja bem claro". Eu respondi: "Não sou moleque, sou homem para assumir o que faço e não faço. Jamais quero prejudicar o trabalho de vocês". Aí ele falou: "Eu disse que a bola bateu no peito, eu vi que bateu. Mas eu não tenho o apito."
* ZH Esportes