O Inter até pode se salvar do rebaixamento, neste domingo, vencendo o Fluminense e torcendo ao menos por um empate do Figueirense com o Sport, na Ilha do Retiro. Se isso ocorrer, será o Milagre de Mesquita - cidade na qual o Inter enfrentará o Fluminense.
A equipe pode escapar, mas, o que se vê no ambiente do clube, no hotel Windsor Excelsior, em Copacabana - que por sinal, nos bastidores, se diz que foi trocado porque o Windsor Leme, a concentração anterior no Rio, "deu azar" na recente derrota colorada para o Botafogo -, aponta para o contrário. O café da manhã foi degustado com um jogador em cada canto e dirigentes em silêncio. O Inter está deprimido.
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Após o treino fechado, no campo do Exército, na Urca, Danilo Fernandes, um dos poucos a se salvar em uma temporada desastrosa, conversava com familiares no saguão, enquanto que Ariel e Nico López davam uma volta na quadra e retornavam com sacolinhas de souvenires da Cidade Maravilhosa.
Em Porto Alegre, os laterais Geferson e Artur foram deixados para trás porque sentiram o peso da pressão. Sasha, ao menos publicamente, ficou em casa porque passou a semana com dores nos tornozelos.
O Inter tenta se agarrar a qualquer esperança. Até mesmo a Batalha dos Aflitos, o icônico jogo que tirou o Grêmio da Série B, quando com sete jogadores venceu o Náutico por 1 a 0, foi citada por um dirigente colorado.
Mesmo sem poder contar com o tapetão, aparentemente uma causa perdida, em virtude das recentes manifestações da CBF e da Procuradoria do STJD, os colorados ainda tentam acreditar. Esperam que o futebol pregue uma de suas peças neste final de semana, mantendo o clube na primeira divisão. Porque, dentro de campo, tudo indica que apenas um milagre poderá salvar o Inter do descenso - pela quinta vez.