Talvez a melhor notícia do primeiro tempo do jogo de ontem, contra o Atlético-MG, na Arena Independência, tenha sido a postura do Inter. Apesar de, em duas falhas individuais, ter sofrido gols, o Colorado partiu para cima e tentou, mesmo que desorganizadamente, fazer frente ao Galo. O jogo era difícil, mas o time gaúcho não se intimidou. Atacou e acabou descontando com Ferrareis.
Tudo o que se espera do Inter é que adote esse tipo de postura indignada e focada para manter a calma e tentar obter algum sucesso.
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No segundo tempo, o Inter fez
15 minutos muito bons. Teve mais volume de jogo e procurou empurrar o Galo para o seu campo. Parecia um time mais organizado. Penso que Roth peca, às vezes, por não fazer uma leitura correta das partidas. Não há explicação para que o treinador não utilize jogadores como Seijas, Nico López, e Eduardo Henrique. Estes atletas são nitidamente superiores aos que estão jogando. Além disto técnico não percebeu que na metade do segundo tempo Alex, que vinha jogando bem, cansou e deveria ser substituído. Foi fatal. O Internacional perdeu terreno e o Galo acabou marcando o seu terceiro gol. Um desfecho natural para uma partida que, em certo momento, deu uma pequena ponta de esperança à torcida colorada.
Outro campeonato
Agora temos o Santos na Vila Belmiro, pela Copa do Brasil. Mas todas as baterias devem se voltar para os dois próximos jogos no Beira-Rio pelo Brasileirão.
Essa é a Copa do Mundo do Inter: vencer o Figueirense e o Coritiba são as últimas chances do Colorado de permanecer na primeira divisão.