Afastada por seis meses dos jogos do Inter pelo Juizado do Torcedor (Jecrim), a organizada Camisa 12 acertou com a Brio, administradora dos espaços VIPs do Beira-Rio, em ressarcir a empresa no valor de R$ 10 mil pelos estragos causados pelos protestos de torcedores após o jogo contra o Corinthians, em 6 de julho.
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O acordo foi homologado em audiência ocorrida no posto do Jecrim no Beira-Rio antes do jogo entre Inter e Fluminense, no domingo. O interesse da direção da organizada em reparar os danos no estádio, causados por alguns de seus integrantes, pode até suspender a punição da torcida dos jogos do clube.
Em uma espécie de "delação premiada", os responsáveis pelos danos serão apresentados a Márcio Bressani, promotor responsável pela Promotoria do Torcedor no Ministério Público, em uma audiência nesta quarta-feira.
– Na medida em que os responsáveis forem identificados pessoalmente, o coletivo perde responsabilização. Não deixa de ser uma delação premiada. Mas a diferença é um coletivo teria sua responsabilização revista, não apenas uma pessoa. É a primeira demonstração de uma torcida organizada que assumiu que errou e se comprometeu em reparar este erro – comenta o promotor Bressani.
Os estragos ao carro do preparador físico Élio Carravetta, no entanto, não estão incluídos na conta. Segundo Bressani, foi apurado que a responsabilidade pelos danos aos veículo não foi de membros da Camisa 12. O integrante da comissão técnica do Inter deve ingressar com uma ação de reparação patrimonial na Justiça contra os torcedores que depredaram seu carro para reaver o prejuízo.
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