Não há como tirar o mérito da conquista do Inter. Ganhou fora de casa e em seus domínios o Juventude, 1 a 0 e 3 a 0, na tarde deste domingo. O Inter chega ao terceiro hexa de sua história com méritos e de maneira indiscutível.
A própria direção sempre enfatizou a relevância especial deste Gauchão. Lembro do presidente Vitorio Piffero, em sua primeira entrevista coletiva, caprichando na entonação da voz ao anunciar que, sim, queria muito o sexto título seguido. Parece-me que Piffero, lá atrás, acertou.
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Talvez ele tenha sido o primeiro a perceber o que representaria este campeonato em relação aos outros. O hexa do Inter, além de consolidar a hegemonia em casa sem reparos, põe pressão no segundo semestre do Grêmio. É uma marca excêntrica, rara de se obter numa rivalidade tão densa e equilibrada.
As outras duas sequências, a do Rolo Compressor nos anos 1940 e a do timaço da década de 1970, chegaram a sexta estrela sem perder. A de ontem veio com só uma derrota, para o VEC. Claro que não dá para comparar o time de Argel com os de Teté ou Minelli, mas é um dado a mais, que dá relevância à conquista.
A Copa do Brasil virou obrigação para o Grêmio, que terá de lidar com este peso enorme do tri hexa colorado em 2017. No ano que vem, será um Supergauchão,
O Inter, pelo hepta.
O Grêmio, para impedi-lo.
Vai sair lasca.
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