O Inter, enquanto instituição, está mais triste.
Morreu nesta sexta-feira Larry Pinto de Faria, aos 83 anos, em decorrência de complicações respiratórias. Ele sofria com o Mal de Alzheimer. Teve uma parada cardíaca. Estava internado desde o dia 29 do último mês. Já vinha de outras internações. O velório será no Beira-Rio. O enterro, no sábado. Ele deixa mulher, três filhos, seis netos e uma bisneta.
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Inter prepara homenagens a Larry
Larry foi um dos maiores ídolos da história do Inter. Era uma pessoa alegre e gentil. Veio para o clube em 1954, do Fluminense. Era um centroavante elegante e técnico. Daí o apelido: cerebral.
Conquistou a torcida no primeiro Gre-Nal que disputou, quando marcou quatro gols na goleada de 6 a 2, em jogo que integrou o torneio inaugural do Olímpico.
Foi campeão Pan-Americano em 1956, no México, quando a seleção gaúcha representou o Brasil.
Com outro centroavante, o pernambucano Bodinho, Larry formou uma dupla infernal. No Campeonato Gaúcho de 1955, Larry marcou 23 gols em apenas dezoito jogos. Só não foi o artilheiro porque Bodinho chegou aos 25. Foi o primeiro jogador brasileiro a marcar em Olimpíada, em 1952.
Larry tinha tanta moral com a torcida colorada que, mesmo perdendo os dois pênaltis contra o Renner que tiraram o Inter da disputa do título gaúcho de 1958, saiu de campo aplaudido. Era umcraque.
Depois de se aposentar, foi vereador em Porto Alegre, cidade que adotou. E também secretário municipal, além de eleger deputado estadual. Haverá minuto de silêncio em sua homenagem na final do Gauchão, domingo, no Beira-Rio, contra o Juventude.
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