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Teve descontração também

Último treino do Inter em Porto Alegre tem presença de Alex e visita de símbolo da Copa

Delegação colorada viaja na manhã de sábado para Caxias do Sul, onde treina na parte da tarde

Amanda Munhoz

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Goleiro Alisson carrega o menino Getúlio em um momento de descontração dos trabalhos no CT Parque Gigante

O último treino do Inter em Porto Alegre teve atividade intensa em campo reduzido, presença de Alex e visita do menino Getúlio, símbolo da Copa do Mundo de 2014, por ter entrado em campo de mãos com o goleiro da seleção alemã Manuel Neur. No sábado, a delegação colorada viaja para Caxias do Sul, onde treina na parte da tarde, no Estádio Centenário.

Argel, em um primeiro momento, dividiu o grupo em dois times, e fez coletivos em campo reduzido. Titulares e reservas trabalharam igualmente na atividade, sem qualquer confirmação do time de enfrenta o Juventude neste domingo, pelo primeiro jogo da final do Gauchão.

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Alex iniciou a atividade sob os cuidados do coordenador de preparação física, Élio Carravetta, no gramado ao lado e foi chamado pelo técnico para participar do coletivo. Apesar de sentir dores por conta de uma tendinite no joelho direito, o meia treinou sem restrição, e chegou a dar bons chutes de fora da área. Ainda assim, sua presença no banco de reservas é incerta, já que treinou toda semana em separado.

O clima também foi de descontração. Argel saiu da função de apitar um dos coletivos por conta de reclamações que estaria beneficiando um dos times:

- Vou até deixar para o Papito (Odair Hellmann, o auxiliar) para não dizerem que eu estou roubado - disse, arrancando risada dos jogadores.

Antes, já com o trabalho iniciado há pouco mais de meia-hora, pediu que todos os jogadores que estavam de touca, para amenizar o frio de 12ºC, tirassem o item, facilitando o trabalho da imprensa - e provavelmente o dele também - que passavam trabalho para identificar cada jogador.

Já no fim, Getúlio, fardado de verde e com luvas de goleiro, invadiu o gramado do CT Parque Gigante. O menino, que superou uma paralisia cerebral e tem limitado o movimento das pernas, virou símbolo da Copa do Mundo de 2014 por ter entrado no jogo da Alemanha, no Beira-Rio, de mãos com o goleiro Neur.

- Meu verde não é do Juventude. Tem amarelo, é da Seleção - explicava-se para quem perguntava se era um espião do adversário deste domingo.

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