O Inter perde muito sem Fernando Bob. Houve certo preconceito com o novo volante na chegada, talvez pelo nome. Algo parecido ao que sofreu Pedro Geromel no Grêmio. Futebol ainda tem disso, vai entender.
O fato é que a saída de bola melhorou com ele. A providência de recuá-lo, abrindo os zagueiros para os lados e empurrando os laterais adiante destes reduziu muito a ligação direta. Rodrigo Dourado incorporou as rotinas de segundo volante, chegando à frente e até marcando gols.
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Fernando Bob está fora contra o Juventude e é dúvida para o Gre-Nal
Contra o Aimoré, Fabinho surpreendeu chegando com força inclusive no flanco direito. Pode exercer função mais adiantada, devolvendo Dourado a sua função inicial.
Mas, se Argel quiser mexer o menos possível no que está funcionando, então o melhor é efetivar Fabinho no lugar de Fernando Bob, mexendo numa peça apenas. Recuar Anderson seria tirá-lo de um lugar no qual passou a render para outro, de resultado incerto.
Encarar o Juventude, no Jaconi, logo após os apagões, não é ruim. É a chance rápida de provar que a derrota para o VEC é que foi fatalidade, e não as goleadas sobre Avaí e Cruzeiro. O Inter de Argel tem de provar que entrou no caminho da evolução e mostrar soluções. Está na hora, após seis meses de trabalho.
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