Os gols de Eduardo Sasha alegraram a torcida colorada no primeiro mês do ano, no final da pré-temporada no Exterior. O atacante marcou dois em duas partidas na Florida Cup, disputada no sul dos Estados Unidos. Se D'Alessadro, Vitinho e Anderson decepcionaram, foram discretos em duas jornadas, Sasha comandou o ataque, mesmo sem ser um legítimo camisa 9, o centroavante dos velhos tempos.
Inter vence o Fluminense e encerra participação na Florida Cup
Sasha é atacante de movimentação, especialmente pelo lado esquerdo, mas não teme a grande área. Marcou dois não muito longe da marca do pênalti. Podia ter feito o terceiro, chutou alto na cara do gol. Com Sasha, o Inter pode ter mais paciência. Escolher melhor um camisa 9, estudar o mercado, gastar menos. Ele foi o jogador que faltou no segundo semestre do ano passado.
Em Fort Lauderdale, nesta quarta-feira, com um público decepcionante, Inter e Fluminense fizeram uma partida discreta. Sobraram passes errados e jogadas confusas. Muito por culpa do ritmo acelerado da pré-temporada, muito mais pela má qualidade do gramado, irregular e com buracos.
Mas se o clássico brasileiro nos EUA foi difícil de assistir, a atuação de Ronaldinho beirou quase o ridículo. Ele queria um jogo de exibição. Os outros desejavam competição. A diferença mora aí.
Depois de quase três semanas de treinos e um jogo oficial, ninguém espera atuações soberbas. O momento é de experiência. O Inter usou quase dois times como no jogo de estreia, na semana passada, contra o Bayer Leverkusen (2 a 2). Venceu os cariocas, gol de Sasha. Deixa os EUA com um empate, na boa apresentação contra os alemães, e uma vitória. Voltará em 2017.
Dentro de campo, os efeitos da pré-temporada boa ou má serão conhecidos nos próximos meses, mas no Brasil. Na quarta-feira que vem, no Beira-Rio, o colorado espera o Coritiba no primeiro jogo oficial do ano, na rodada inicial da Primeira Liga.