O Inter vai para o jogo contra o Cruzeiro, invicto há 13 jogos, tendo de dar respostas ao seu torcedor. O empate com o Fluminense, pior campanha do returno, pegou mal. O comportamento diante de um adversário com 10 jogadores durante 53 minutos é um mistério.
Em vez de acelerar e matar o jogo, freio de mão puxado ao ponto de recuar a bola em contra-ataques com superioridade numérica. O Fluminense não voltou do intervalo com uma revolução tática que justificasse tal mudança de comportamento.
Não posso crer que tenha sido ordem de Argel. A parte física não pode mais ser usada como desculpa. Não depois do Gre-Nal, no qual o Inter ganhou todas as divididas. Menos ainda a inexperiência, com tantos nomes de folha corrida (Muriel, Paulão, DAlessandro, Lisandro, Anderson). O Fluminense não tinha Fred, Jean, Gérson. Também não dá para alegar desfalques.
Não há explicação razoável para tanta apatia. No meio da competição ainda dá para entender, pela ideia de buscar os pontos nas rodadas seguintes. Mas na reta final, valendo G-4? E naquelas circunstâncias? O clima terá de ser de Mundial com o Cruzeiro. Imagine se o Goiás vence o São Paulo no Serra Dourada e o Inter não faz sua parte em casa.
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