Soa estranho, mas poucos sabem como os jogadores são sorteados para o exame antidoping. Diretor médico da Federação Gaúcha de Futebol e membro da ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem), Ivan Pacheco, explica que o sorteio começa a ser montado aos 30 minutos do segundo tempo.
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Um integrante da Comissão de Controle de Doping tem uma caixinha com fichas, que vão do número 0 ao número 100. As fichas são colocadas em um saquinho e os médicos dos dois times são convocados para o sorteio. O representante de uma equipe então tira quatro fichas, que corresponderão aos eleitos do time adversário para os testes antidoping - e vice-versa. Por que quatro jogadores sorteados, se apenas dois são submetidos ao exame de urina? Porque os outros dois são reservas.
- Caso um jogador sorteado acabe sofrendo uma concussão, quebrando uma perna ou qualquer outra lesão grave, e necessite ir para o hospital, por exemplo, esse suplente terá que fazer o exame - esclarece Pacheco.
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Uma outra curiosidade sobre a liturgia do antidoping é que um atleta que não foi sorteado pode ser convocado. Caso um jogador esteja com "atitude suspeita" em campo (alterado, além da normalidade do jogo ou, em um exemplo extremo, que faça um gol contra e que saia comemorando), o árbitro pode convocá-lo para o antidoping, em comum acordo com o mesário do jogo e com o responsável pelo Controle de Doping.
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