A partir de 2016, o Inter controlará as torcidas organizadas que entram no Beira-Rio por meio de sistema biométrico. Segundo o vice de Adminitração, Alexandre Limeira, a medida visa um maior controle de que a pessoa que está cadastrada é realmente aquela que está no estádio:
- Não teremos mais entrada de pessoas com nome de outras, venda ou empréstimo de carteiras de sócios. Teremos um maior controle sobre quem estará no estádio - disse Limeira.
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Ainda está para ser definido qual a empresa que fará o sistema e como será, se digital ou facial. Mas a ideia da direção é de que a biometria já funcione no primeiro jogo oficial do Inter no Beira-Rio.
- Será um avanço importante para afastar o torcedor que só está na organizada em nome de alguma vantagem econômica ou uma facilidade nos ingressos. Não somos contra as organizadas, mas queremos que elas tenham apenas torcedores que estejam lá para cantar e festejar - diz o titular da Promotoria do Torcedor, Márcio Bressani.
O juiz Marco Aurélio Xavier, titular do Juizado do Torcedor, também comemorou a medida que será adotada pelo Inter. Para o magistrado, acabará com a "sensação de anonimato" que ainda existe entre a torcida:
- Essa colaboração é um grande avanço no futebol. Auxilia na neutralização do grande problema, que é a sensação de anonimato do torcedor. A disposição de fazer um cadastrasmento com fotografia, reputo bastante importante também. Vai beneficiar a própria torcida organizada. Embora ela tenha um lugar no estádio, não há uma espaço só para ela. Tenho certeza que vamos ter uma capacidade de prestar jurisdição no estádios melhor.
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A medida, que já vinha sendo discutida pelo clube, Juizado do Torcedor e Promotoria do Torcedor, serve como uma espécie de contrapartida para a liberação dos músicos da torcida Popular. A organizada está impedida de entrar no estádio com qualquer tipo de identificação.
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Nesta sexta, porém, a banda foi autorizada a retornar ao Beira-Rio em dia de jogo, também sem qualquer referência à Popular.
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Em 2016
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A medida é comemorada pelo titular da Promotoria do Torcedor, Márcio Bressani, e o juiz Marco Aurélio Xavier, do Juizado do Torcedor
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