Após a crise provocada pela eliminação na Libertadores e as suas consequências, como a troca de técnico e a queda no Brasileirão, o Inter conseguiu se reequilibrar. O mesmo ocorreu com o caixa do clube. Obrigado a enxugar 20% dos custos do clube, a direção já atingiu cerca de 12%. Até o começo da temporada 2016, o custo do futebol será rebaixado dos atuais R$ 10 milhões para R$ 8 milhões. O Inter voltará a pagar salários dentro da realidade econômica brasileira, conforme antecipou o 1º vice-presidente do clube e vice de finanças, Pedro Affatato.
Empréstimo de R$ 60 mi e estrangeiros como credores: o encontro com Vitorio Piffero
Nesta entrevista a ZH, o dirigente conta que o clube está fazendo um enxugamento "real" em seus gastos, que está em dia com o vestiário e que, até o final do ano, muitas contas deixadas para trás começarão a ser pagas - inclusive com o uruguaio Diego Forlán. Um empréstimo bancário, de R$ 60 milhões servirá para cobrir as antecipações de receitas feitas no ano passado e será utilizado para quitar credores. Os jogadores que saíram já aliviaram a folha em mais de R$ 1,5 milhão (Nilmar, Jorge Henrique, Aránguiz, Winck e Luque). Atletas da base também têm sido negociados. Cerca de 3 milhões de euros já foram arrecadados com empréstimos e vendas para a Europa. O patrimônio do clube também deverá ter um aporte importante a partir do ano que vem, com o início da construção do novo CT, em Guaíba, e das torres mistas, comercial, residencial e de hotelaria, no complexo Beira-Rio.
Brasileirão
Pedro Affatato, vice de finanças do Inter: "Não se faz enxugamento em menos de dois anos"
Corte de custos do clube e redução na folha do futebol serão notados daqui a duas temporadas, assegura o dirigente responsável pelas contas da atual gestão
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