O Inter demitirá Diego Aguirre? Meditarei sobre o que vai pelos corredores do Beira-Rio. Vitorio Piffero, um dirigente vencedor, era o presidente em 2010. A derrota para o Mazembe na semifinal do Mundial foi mil vezes mais traumática e inaceitável do que essa, na Libertadores. A diferença de gols foi a mesma. Em Abu Dhabi, 2 a 0. No México, 3 a 1.
Nos dois casos, a defesa marcou à distância. O time cedeu espaços e o placar poderia ter sido mais elástico. Não houve crime, lá e cá. Eu estava no estádio árabe, na cobertura da RBS. Há cinco anos, do outro lado havia um time africano, humilde, sem o poderio financeiro e a grife do Tigres. Era Kabangu, e não Gignac.
Mesmo assim, Celso Roth teve o contrato renovado, à época. Injusto despejar sobre os seus ombros toda a culpa pelo fiasco. Não funciona assim no futebol ou em qualquer esporte coletivo. Roth saiu quatro meses depois, em abril de 2011, na gestão Giovanni Luigi.
Fatos colorados recentes sugerem, portanto, a permanência de Aguirre. Ao menos até o fim do ano, na hora de revisar erros, acertos, metas atingidas ou não. Mas sem aumento de salário, que a crise anda um horror.
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