O primeiro tempo foi de equilíbrio e pouco futebol. Um jogo quebrado, com muitos erros de passe. A segunda bola era sempre do adversário. O sistema defensivo do Inter conseguiu suportar o ataque colombiano. Tanto que Alisson não chegou a ser exigido numa conclusão. Mas depois do gol de Juan logo a dois minutos, a equipe de Diego Aguirre não computou mais conclusão.
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O Santa Fe, que abusou das faltas e tirou espaço colorado, empurrou o Inter para o seu campo. E o Inter aceitou. Recuou, perigosamente. Sufocado, se atrapalhou em recuos para Alisson. A bola não chegou a Nilmar e Lisandro, este a novidade até Sasha se machucar e Valdívia voltar. A primeira etapa terminou com mais posse de bola do Santa Fe. Então, a mudança da água para o vinho.
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O Inter voltou do intervalo transformado pelo seu técnico. Imprimiu uma blitz, com garra e força física, empilhando escanteios a favor, sob o comando de DAlessandro. Pela direita, ele foi um monstro de competência. Castellanos salvava a todo instante. Valdívia partiu para cima. Provocou a expulsão de Anchico, a 32. A violência lesionou Nilmar, que antes expulsara Mosquera com seu talento. Alex o substituiu.
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O Santa Fe passou o volante Seijas para a lateral esquerda, recuou um atacante e só se defendeu, em duas linhas de quatro. Foi bravo. Mas, 11 contra 9, não resistiu. Aos 43, escanteio para o Inter, que já merecia. DAlessandro cobrou, Rafael Moura resvalou de cabeça, a bola bateu em Mina e entrou: 2 a 0.
Ao fim e ao cabo, valeu o slogan que, após o Inter passar incólume pelo inferno do Horto e eliminar o Atlético-MG, pegou na torcida: caiu em Porto (Alegre, no caso), está morto. O Inter de Diego Vicente Aguirre Camblor está entre os quatro melhores da América.
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Opinião
Diogo Olivier: assim, o "Caiu em Porto, tá morto" vai pegar
Diogo Olivier
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