O garoto que aparece em fotos nas redes sociais comemorando aparentemente de pé um gol colorado contra o Emelec da área de cadeirantes do Beira-Rio chama-se Fabiano Souza da Silva, 16 anos. É irmão de Luiz Adriano, o atacante do Shakhtar que jogou no Inter até 2007.
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Após o jogo de quarta-feira à noite, correu pelas redes sociais comentários levantando suspeitas sobre o menino que estava alojado em cadeira de rodas embora com o tronco erguido como se estivesse de pé no momento em que Alex foi até a mureta da arquibancada inferior para festejar o seu gol diante dos equatorianos.
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Fabiano é portador de necessidades especiais desde criança. Sofre mielomeningocele, uma espécie de malformação congênita da coluna vertebral. O menino hoje apresenta alguma mobilidade nas pernas, mas não o bastante para se manter de pé.
Na hora da comemoração, ele se ergueu da cadeira apoiado na mureta que separa a arquibancada do gramado, o que provocou a falsa impressão de que estaria de pé.
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- Estou arrasado com o que as pessoas andam falando sobre o meu filho. Fabiano é conhecido por todos no Beira-Rio, é um garoto amoroso e divertido e não merece a maldade que escrevem nas redes sociais - disse o pai, Adriano Luiz Souza da Silva.
Luiz Adriano ligou da Ucrânia preocupado em saber o que estava acontecendo com o mano. Os dois têm uma relação muito próxima, e também por isso o atacante publicou um post no Instagram em defesa do garoto.
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"Estou muito triste com o julgamento precipitado das pessoas com relação ao ocorrido na quarta-feira no Beira-Rio. Fabiano é cadeirante, sim, pois depende da cadeira de rodas para se locomover. Foi divulgada uma foto em que ele se encontra "de pé" comemorando o gol. Ele não tem movimento das pernas, mas usou os braços para se apoiar e levantar. Só nós familiares sabemos das dificuldades e preconceitos que os portadores de deficiência passam. Te amo, Fabiano".
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O garoto nasceu com malformação na coluna e passou por cirurgias quando criança. Até os sete anos ele conseguia caminhar. Depois, ficou impossibilitado de se locomover, apesar das sessões de fisioterapia diárias.
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