O primeiro tempo colorado tirou Dorival Júnior do sério. Na entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 entre Caxias e Inter, o técnico elogiou a postura de seus jogadores na etapa complementar e destacou a volta de Oscar após 47 dias sem poder atuar devido ao imbróglio judicial com o São Paulo. Apesar disso, queixou-se da atuação nos 45 minutos iniciais.
- Nossa transição estava lenta, morosa, o jogo estava morrendo do lado esquerdo, a mesma coisa do lado direito. Nossa marcação ficou distante, demorou para encaixar. No segundo tempo, não. Conseguimos jogar - resumiu Dorival.
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Com Dátolo, Dagoberto e D'Alessandro no departamento médico, Dorival aguarda uma avaliação dos fisiologistas do Inter para saber com quem poderá contar para o confronto contra o Fluminense, quinta-feira, em partida válida pelas oitavas de final da Copa Libertadores.
Ainda que tenha elogiado Jajá, Fabrício e Oscar, o técnico esconde a escalação que irá a campo no Engenhão. Informações de bastidores dão conta de que há chance de Dagoberto estar apto para enfrentar Abel, Rafael Sobis, Fred e companhia. D'Alessandro está praticamente fora.
- Temos de ver os jogadores que recuperaremos, os jogadores que teremos em mãos. O Jajá vem ganhando espaço. O atleta tem de fazer esse tipo de trabalho: quando tem oportunidade, tem de confirmar aquilo que vem fazendo nos treinamentos - ponderou.
Ainda que acredite que Oscar possa render mais, Dorival avaliou que a atuação do meia no Centenário foi "dentro das condições", uma vez que ele estava há 47 dias sem jogar. Destacou o camisa 16 como fundamental para a equipe e falou sobre o fato de ele ter chorado após marcar o gol de empate na Serra.
- Eu acho que (ele ter chorado) é um desabafo por tudo o que ele passou nestes últimos dias. É a reação de quem gosta do que faz, gosta do seu clube - disse. - Oscar sempre foi um jogador importante, é um jogador fundamental para o Internacional. Você estar polido de executar suas funções é muito desgastante, você se sente uma pessoa incapaz. Graças a Deus acabou tudo isso. A disputa agora estará nos tribunais, mas nada impede que ele possa trabalhar. Espero eu, pois no Brasil não se pode confiar em nada, principalmente na Justiça - concluiu.
Respaldo do chefe
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