Enfim, a vitória. Após sete rodadas, o Grêmio reencontrou a sensação de deixar o gramado vencedor no Brasileirão, neste domingo (20), contra o Fluminense. No dia em que o time voltou a atuar no Rio Grande do Sul, e que teve o calor da torcida como aliado no Estádio Centenário, o gol de Gustavo Nunes garantiu a vitória por 1 a 0.
O resultado afasta um pouco a crise que ameaçava se instalar nos bastidores do clube. O Tricolor subiu para a 18°, com 10 pontos, mas pode voltar para a vice-lanterna caso o Corinthians vença o clássico contra o Palmeiras nesta segunda-feira (1º). O primeiro fora da zona de rebaixamento é o Vasco, com 11 pontos. O Grêmio tem dois jogos a menos do que os concorrentes diretos contra o Z-4, com exceção do Criciúma, que também tem 11 partidas.
Festa após o jogo
A comemoração que começou nas arquibancadas do Centenário se espalhou para os jogadores, funcionários e direção do Grêmio no gramado logo após o apito final.
A sensação de alívio ficou evidente no vestiário do Grêmio em uma cena nas proximidades do campo. Kannemann, que ficou de fora da partida por conta de dores musculares, abraçava e vibrava com os funcionários do clube o fim do período sem vitórias.
— Vínhamos de um momento difícil pelo que vivemos no RS. Fico feliz por ter feito o gol da vitória e conquistado os três pontos. Estávamos jogando bem, só que a vitória não vinha. Agora que saímos com a vitória, vamos pra cima — disse Gustavo Nunes, herói da vitória.
Renato Portaluppi também exaltou o retorno ao RS como aliado para o resultado. O técnico falou que ter a torcida local ao lado do time, favoreceu.
— Precisamos da nossa torcida. É importante estarmos de volta, junto das nossas famílias e jogar para nossa torcida. Hoje (domingo) saem daqui e vão para casa. Não tem coisa melhor. Isso é importante. Já começou a fazer a diferença. Agora temos o calor do nosso Estado e da nossa torcida — comemorou o técnico.
Mudança no ataque
A estratégia de iniciar o jogo sem centroavante de referência, segundo Renato, foi treinada na última sexta-feira. E que poderá ter sequência, mesmo com a expectativa de retorno de Soteldo e Villasanti, na disputa da Copa América, e da recuperação de lesão de Diego Costa.
— Sou pago para pensar. Treinamos bastante a parte tática. Tinha que mudar alguma coisa. O mais importante agora é buscar os resultados. Vamos levando. Quanto mais opções, melhor. Inventei esse esquema por estarmos com dificuldades no anterior. Estivemos bem e conquistamos uma vitória importante. Com as opções, teremos o plano a, b e c — explicou o técnico.
O certo é que o jogo da próxima quinta-feira (4) contra o Palmeiras terá um desfalque importante. Dodi recebeu o terceiro cartão amarelo na partida com o Fluminense e não poderá enfrentar o time paulista.
