O Grêmio cogita contratar um lateral-esquerdo para a vaga de Caio Henrique, devolvido ao Atlético de Madrid-ESP. Porém, o clube decidiu impor algumas condições para evitar um agravamento da crise financeira causada pela pandemia de coronavírus.
A primeira medida é não realizar nenhuma negociação enquanto não houver definição sobre a retomada do Brasileirão e da Libertadores. Afinal, até isso ocorrer, o clube não saberá quando as receitas estarão minimamente normalizadas. Além disso, a ideia é evitar o risco de pagar salários a um novo atleta sem uma previsão de retorno às competições.
A segunda decisão da direção é não desembolsar nenhuma quantia para adquirir um novo lateral, nem para compra de direitos econômicos e nem para eventual empréstimo. Se vier um reforço, será apenas pelo salário. O clube admite apenas a possibilidade de envolver algum atleta como moeda de troca, mas não pretende gastar.
Por fim, a terceira "condição interna" imposta pelo Grêmio é o critério técnico. O entendimento é de que só vale a pena ir ao mercado para buscar um atleta que seguramente possa dar conta do recado quando o titular Cortez não puder atuar. Se for para apostar, a preferência será por dar oportunidade ao jovem Guilherme Guedes ou a um outro garoto oriundo das categorias de base.