Com a lesão de Leonardo Gomes contra o Athletico-PR pela semifinal da Copa do Brasil, a lateral direita Grêmio está vaga. Ou melhor, está sob os cuidados de Rafael Galhardo, já que Léo Moura, o reserva imediato, também recupera-se de lesão muscular. Desde então, Galhardo disputou quatro partidas, com quatro vitórias e uma derrota, justamente para os atleticanos, quando entrou em meio ao primeiro tempo. Com ele, o Tricolor sofreu três gols, dois do Furacão e outro para o Cruzeiro, de pênalti.
Ainda assim, as atuações do jogador não transmitem a com a segurança necessária para o confronto contra o Flamengo, pela semifinal da Libertadores, quando terá a missão de marcar Bruno Henrique, recentemente convocado para a Seleção Brasileira. Na vitória sobre o Santos, no último sábado (21), Galhardo furou em bola dentro da área e foi vítima de muitas críticas nas redes sociais. Na sequência do lance, Paulo Victor impediu o gol santista.
— Apoiando, Galhardo não é tão deficiente, mas como marcador ele deixa a desejar. Principalmente porque o Flamengo ataca muito por aquele lado — alertou Adroaldo Guerra Filho, comentarista da Rádio Gaúcha e colunista de GaúchaZH.
Colunista de GaúchaZH, Leonardo Oliveira concorda com a análise do colega.
— Galhardo nunca foi um exímio marcador em sua carreira. Tanto que no começo, no Flamengo, variou entre o meio e a lateral. No Grêmio de 2015, quando fez 50 jogos e teve sua melhor temporada, sendo eleito melhor da posição no Brasileirão, tinha o suporte de Giuliano. Agora, com Alisson, esse amparo na marcação, embora ainda exista, é menor — afirmou.
Para a partida válida pela competição sul-americana, Renato Portaluppi tem a dúvida entre Galhardo ou Léo Moura para a lateral-direita.
— Claro que Léo Moura é muito mais jogador tecnicamente, mas apostar em um lateral de quase 41 anos, sem ritmo, vindo de lesão, projetando a velocidade do Flamengo, é arriscado demais. Galhardo é a melhor entre as piores soluções disponíveis. Pena, pois Leonardo Gomes vinha aliando defesa e ataque com força e boa média de atuações — concluiu Diogo Olivier, colunista de GaúchaZH.