Nesta quarta-feira (12), quando o Grêmio enfrentar o Botafogo, no Engenhão, reencontrará um velho conhecido: Cícero. Com a camisa tricolor, o atleta foi campeão da Libertadores, Recopa Sul-Americana e Gauchão. Contudo, jamais se firmou como titular da equipe. No Rio de Janeiro, embora não tenha conquistado títulos, vive um momento diferente, atuando como primeiro volante.
— Tenho 34 anos e estou me sentindo bem fisicamente, fazendo uma função mais defensiva, em que nossa equipe se encaixou. A gente está um pouco mais recuado, chega um pouco menos na área, mas a equipe está na área e ganhando uma identidade. Muito gratificante e só me motiva a trabalhar mais — disse o jogador, após a vitória sobre o CSA, no último domingo.
O gol marcado em Maceió foi o seu quarto em 18 partidas pelo Botafogo (média de um gol a cada 4,5 jogos). Para se ter uma ideia, no Tricolor, mesmo sendo escalado algumas vezes como centroavante pelo técnico Renato Portaluppi, Cícero fez sete gols em 50 jogos (média de um gol a cada 7,14 partidas). Além disso, nos 10 jogos sob o comando do técnico Eduardo Barroca, Cícero é o artilheiro do time, com três gols — mesmo número do ex-colorado Alex Santana e um a mais do que Diego Souza.
E não foi só Cícero quem evoluiu com a troca de treinador. Depois de ser eliminado na terceira fase da Copa do Brasil, pelo Juventude, e sequer alcançar as fases finais do Campeonato Carioca, o Botafogo surpreende na largada do Brasileirão. Com 15 pontos, ocupa o quarto lugar na tabela de classificação.