Fiquei deveras impressionado com o tratamento que a torcida do Grêmio teve na saída do Estádio Beira-Rio ao final do Gre-Nal de domingo (14). E não foi a primeira vez. Os torcedores foram encaminhados para um verdadeiro brete, acotovelados, sem espaço para nenhum tipo de movimentação, a não ser aquela em bloco, rumo à porta de saída.
As fotos publicadas nas redes sociais são assustadoras. Não estou aqui para criticar o dono da casa, nem as autoridades responsáveis pela partida, até porque desconheço a quem cabe definir a forma de saída dos torcedores gremistas.
Minha manifestação tem apenas o objetivo de tentar colaborar para prevenir que ocorra uma tragédia diante de tanta aglomeração, num espaço tão pequeno.
Se acontecer um fato extraordinário, um grito fora do comum, um corre-corre, por exemplo, haverá caos. Temos o malfadado exemplo da boate Kiss, uma tristeza gigantesca que poderia ter sido evitada. Repito que não sei a quem cabe resolver este assunto, mas alguma providência deve ser adotada antes que seja tarde.
Reforma
Tenho certeza de que tanto a Brigada Militar quanto o Internacional, ou quem de direito, terão o máximo interesse em zelar pelas vidas de pessoas que ingressam em um estádio de futebol. O Beira-Rio foi reformado e aparentemente tem espaço suficiente e adequado para acomodar torcedores em grande contingente, como foi no Gre-Nal. É preciso um forte planejamento de logística dos responsáveis, sejam eles quem forem. Vamos todos trabalhar em nome da paz nos estádios e da segurança geral de quem assiste ao futebol. Rivalidade e flauta é em outra hora.