A Conmebol divulgou a equipe de arbitragem para a segunda e decisiva partida da final da Libertadores no dia 24 de novembro, no Monumental de Núñez, entre River Plate e Boca Juniors.
O trio de campo será uruguaio: Andrés Cunha e os assistentes Nicolas Taran e Mauricio Espinosa. O peruano Víctor Hugo Carrillo atuará como quarto árbitro. O responsável pelo VAR será o uruguaio Leodán Gonzalez, que terá com auxiliares os uruguaios Esteban Ostojich e Richard Trinidad. E aí mora a principal curiosidade: alguns destes nomes estiveram na Arena, em Porto Alegre, no polêmico jogo que eliminou o Grêmio da competição.
O árbitro principal, Andrés Cunha, e o árbitro de vídeo, Leodán Gonzalez, foram alvos de críticas logo após a partida vencida pelo River. Os lances em questão foram o gol de Borré, em que a bola bateu na mão do atacante colombiano; além da marcação de um pênalti através do VAR, que causou a expulsão do zagueiro Bressan e o gol de Pity Martínez. Ambos estarão em Buenos Aires no domingo que irá definir o próximo campeão sul-americano.
O curioso é que esta não foi a única polêmica em que o juiz uruguaio se envolveu ao longo da competição. Foi ele também quem expulsou Dedé, do Cruzeiro, no jogo de ida das quartas de final, na Bombonera, depois do zagueiro ter se chocado de maneira involuntária com o goleiro do Boca.