Após a grande vitória do Grêmio sobre o River, Renato Portaluppi foi bastante elogiado pela maneira com que montou sua equipe apesar de todas as dificuldades. Nesta quarta-feira (24), antes do embarque para Porto Alegre, o treinador revelou o que fez após o jogo.
— Fiquei fazendo resenha com o pessoal depois do jantar. Depois do jantar a gente não dorme, né? Por isso eu prefiro voltar depois dos jogos em voos fretados, mas como o aeroporto de Porto Alegre está fechado, só abre às 6h, a gente dormiu aqui. Mas vale a pena. Acordei cedo, é a nossa vida. Formos dormir felizes, acordamos felizes. Mas vamos voltar para Porto Alegre e continuar o trabalho que sábado tem mais.
Quando questionado sobre o seu traje para comandar o time na casamata, com paletó, camisa aberta e cachecol, o técnico explicou que não queria "mostrar" o peitoral, mas que precisou abrir a camisa por outro motivo.
— O problema é que tenho um cordão que é minha segurança. Aí eu coloco ele na boca. Então, tive que ficar com o botão aberto da camisa. Estava muito frio, mas não fecho porque é minha segurança. Apesar do frio, deixei aberto já que, de vez em quando, coloco na boca. É minha segurança, é o que eu gosto de fazer.
Além disso, Renato também elogiou o Marcelo Gallardo, técnico da equipe argentina, que, assim como ele, é ídolo do clube em que foi campeão da Libertadores como jogador e treinador.
— Gallardo é um grande treinador. Foi um grande jogador. Quando você se encontra com um treinador desse nível, não existe ganhador, não existe perdedor. Ele já é um vencedor nato. Eu sou um vencedor nato também. Ele está fazendo um belíssimo trabalho à frente do River.
Por fim, Renato também lembrou que o Grêmio segue na disputa do Brasileirão, e disse que o time terá de mudar o foco no final de semana, quando enfrenta o Sport, no sábado (27), na Arena.
— Eu sou pago pra isso, tenho que pensar. Às vezes os jogadores tiram o foco do jogo do Sport, principalmente muitos que não vão jogar. Mas eu, como treinador, tenho que pensar. Ainda dá pra correr atrás do título e, no mínimo, aquela vaga entre os quatro primeiros.