Eu tinha 14 anos e estava sozinho na sala do apartamento em que morava em Criciúma-SC quando aconteceu. Ao final da partida, fui à sacada e fiquei esperando a reação nas ruas. Demorou, mas veio, ainda que tímida. Da sacada do prédio, o mais alto da cidade, vi um grupo pulando em uma das esquinas da Avenida Centenário. Espremo a memória, mas não me vem um número: quatro, cinco pessoas, não sei. Talvez até mais. Era tarde, estava escuro. Mas era o mundo que chegava.
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