Não poderia ser mais ilustre o comitê de recepção gremista no Rio de Janeiro. Nada mais nada menos do que Artur Antunes Coimbra, o Zico, maior ídolo da história do Flamengo, estava na porta do Hotel Windsor Leme aguardando seu ex-companheiro e grande amigo Renato Portaluppi para uma entrevista. Zico tem trabalhado como comentarista e TV e possui um canal no YouTube.
Ainda na espera da delegação do Grêmio, o ex-craque comentou que, independente do resultado desta quinta-feira ou do desempenho do Corinthians, é muito cedo para definir favoritismo destacado para alguém no Brasileirão.
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Sobre o trabalho de Renato e o time do Grêmio , se declarou suspeito para falar.
– Fui o primeiro cara a convidar o Renato para ser treinador, ainda nos tempos do CFZ (Clube de Futebol Zico), lá nos anos 1990. Sempre vi nele a qualidade para comandar um grupo e boas ideias táticas – lembrou o "Galinho de Quintino".
Ao falar do momento do Flamengo, disse que o time é que faz os resultados, independente do local onde está jogando. Maior artilheiro da história do Maracanã, lamenta que o estádio não seja o palco de um grande clássico como Flamengo x Grêmio, mas reconhece que os clubes não podem ser excessivamente cobrados para atuar lá.
– O Governo ou os donos do Maracanã têm que viabilizar a utilização adequada é rentável pelos clubes. Se não, vai ficar lá parado. Um elefante branco.
Quando da chegada da delegação do Grêmio, muitos e fortes abraços com rápidas lembranças. Ao ser perguntado como seria ter Zico no seu time, Renato apenas disse:
– Eu seria campeão do mundo.
De uma maneira discreta, mas reverente, muitos foram os jogadores gremistas que estavam por pegar o elevador e, na passagem, ficaram olhando aquele encontro de duas grandes figuras do futebol brasileiro.