Fundamental na conquista do penta da Copa do Brasil, Maicon virou hóspede do departamento médico em 2017. Passou mais tempo de molho do que em campo nos primeiros meses do ano. A condição física do capitão é um problema a ser resolvido.
Desde que chegou ao Grêmio, em 2015, Maicon convive com problemas musculares. É desfalque com certa frequência por lesão ou apenas para ser preservado. Na corneta típica do torcedor, ganhou o apelido de Capitão Desconforto. Em 2017, a maré de azar está grande. E suas ausências prejudicam o time.
Maicon jogou muito na reta final da Copa do Brasil. Marcou, desarmou, acertou passes e pifou colegas. Volante de passe fácil, ele faz falta no time de Renato. Na derrota para o Iquique, a formação com Michel, Jailson e Ramiro deixou o Grêmio com toque de bola óbvio, sem controle do meio-campo. O cenário ainda teve a sonolência de Luan e a pouca objetividade de Pedro Rocha. Assim, mais uma vez a criação azul foi pífia.
Entre Gauchão e Libertadores, o Grêmio soma 20 jogos em 2017. Maicon participou de oito. Esteve nos primeiros do Estadual, até sentir problema na panturrilha no empate com o Zequinha, no qual falhou no lance capital da partida. Ficou um mês de molho, o que prejudicou o Grêmio, que cai de produção sem a qualidade do capitão na saída de bola.
Maicon voltou no jogo de ida das quartas de final do Gauchão, em Veranópolis. Sofreu uma pancada no joelho, foi preservado na partida de volta, e fez seu único jogo na Libertadores contra o Iquique na Arena. Encarou o Noia pelo regional, foi poupado como os demais colegas diante do Guaraní, e encarou o Anilado de novo. Com problema na coxa direita, foi desfalque contra Guaraní e Iquique.
A previsão de retorno do capitão aponta para a estreia no Brasileirão, dia 14. Pelo seu histórico, é provável que até o final da temporada fique de fora mais algumas vezes por questões musculares. O Grêmio precisará aprender na marra a suportar as ausências do volante.
Torço para que as lesões de Maicon tenham fim. Missão para comissão técnica e departamento médico. O retorno do capitão em boa forma será decisivo para o Grêmio recuperar o futebol competitivo, ainda ausente em 2017.