A Libertadores não está no horizonte do Iquique, próximo adversário do Grêmio na competição.
Tanto que, sábado, contra o Everton, em Viña del Mar, o técnico Jaime Vera não irá preservar nenhum dos titulares. Mesmo que a partida na Arena ocorra apenas três dias mais tarde.
A decisão é fácil de se entender. No último domingo, ao derrotar o Colo-Colo, um dos clubes mais poderosos do país, o Iquique saltou para 18 pontos e assumiu a liderança do campeonato chileno.
Nas entrevistas, os jogadores apenas tangenciam quando perguntados sobre o Grêmio. Quase sempre a referência é aos jogos do campeonato local.
- Estamos focados jogo a jogo. Queremos avançar com o claro objetivo de ser campeões - afirma o goleiro Brayan Cortés, de apenas 22 anos.
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O Iquique, fundado em 1978, nunca sagrou-se campeão nacional. Em 2016, foi vice-campeão do Torneio Apertura, a melhor colocação da história do clube, que o levou à Libertadores. Seus principais feitos são os títulos na Copa Chile em 1980, 2010 e 2013/2014.
No campeonato nacional, o Clausura, o aproveitamento da equipe é de 75%, com cinco vitórias e três empates em oito jogos.
Com seis gols, o centroavante Álvaro Ramos é um dos goleadores, junto com Esteban Pareces, do Colo-Colo, Felipe Mora, da Universidad de Chile e Cristián Insaurralde, do O'Higgins.
Na Libertadores, porém, a realidade é diferente. Na estreia, dia 7 de março, o time foi derrotado em casa por 1 a 0 pelo Guaraní-PAR.