O Grêmio protocolou na CBF uma representação, com base no artigo 67 do Regulamento Nacional de Registro e Transferências, para impedir o Atlético-MG de registrar jogadores pelos próximos dois anos.
Por conta da dívida de R$ 10,5 milhões em aberto pela venda do goleiro Victor, realizada em 2012 ao clube mineiro, o Grêmio alega desequilíbrio técnico nas competições organizadas pela CBF para sustentar o pedido.
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– O Grêmio vendeu um jogador diferenciado, como o Victor, e não recebeu por isso. O Atlético-MG, em vez de nos pagar, usou este dinheiro para comprar outros jogadores de grande categoria. Então, temos uma disparidade. Nossa argumentação é a necessidade de os clubes terem igualdade de condições nas competições que disputam – explica o advogado do Grêmio, Nestor Hein.
A reclamatória do Grêmio será analisada pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas. Caso o pedido seja acolhido pela entidade, o Atlético-MG terá um prazo de até 10 dias para se defender.
Paralelamente, o Grêmio também obteve na Justiça a penhora das contas do Atlético-MG para reaver o valor em aberto por Victor. Ainda assim, a direção do clube gaúcho acredita que os mineiros já gastaram a primeira parcela de R$ 10,5 milhões recebida do São Paulo pela venda do atacante Lucas Pratto.
Assim, somente a segunda prestação, que vencerá em junho, seria depositada pelo São Paulo em uma conta judicial e posteriormente repassada ao Grêmio. No total, a venda de Pratto movimentou R$ 20,2 milhões.
ZHESPORTES
Na bronca
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Adriano de Carvalho
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