A Arena terá sua primeira final no próximo dia 30. É a oportunidade perfeita para encerrar o jejum de títulos. Desejamos demais a conquista em cima de um grande clube dentro de nossa nova casa, tomada por mais de 50 mil gremistas apaixonados pelo clube.
Erguer o caneco da Copa do Brasil pela quinta vez selará de forma definitiva o casamento de sucesso entre Grêmio e Arena. Inaugurado em dezembro de 2012, o estádio ganha aos poucos aquela empatia com a torcida. As médias de público são boas e, se tudo der certo, teremos um título.
Em quatro temporadas, mantivemos o retrospecto de vigor como mandante, típico do saudoso Olímpico. Contudo, vivíamos um histórico de força nos pontos corridos. Na atual Copa do Brasil, reapareceu o peso da cancha tricolor em mata-mata.
Aquela aura copeira do Olímpico parece ter trocado de endereço. Falta o título nacional, falta a façanha para ser lembrada a cada vez que o torcedor pisar no estádio. Estamos próximos. Com respeito ao Atlético-MG, prego o otimismo.
Na final da Copa do Brasil, diante do Galo, o Grêmio vai repetir o roteiro da semi contra o Cruzeiro. Primeiro jogo em Belo Horizonte e segundo em Porto Alegre. Repetir os resultados seria maravilhoso.
Para garantir o caneco, é fundamental ir bem na partida de ida. Como define em casa, o Grêmio não pode viajar a Minas Gerais pensando no empatezinho fora. É uma mentalidade que atrasa o clube. Desejar empate é chamar a derrota.
Em um duelo de grandes, temos condições de vencer fora de casa, como ocorreu na semifinal. Um bom resultado como visitante deixará a Arena mais perto de ver a primeira volta olímpica do Grêmio.