O G-4 pode virar até G-8. Não fará diferença. Inofensivo fora de casa, o Grêmio passa longe da vaga na Libertadores. A derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro foi mais um jogo cururu de uma campanha vexatória como visitante.
O efeito Renato não funcionou longe da Arena. Muito desfalcado, o Grêmio começou bem, mas o pé torto impediu o gol. Luan voltou a perder chance clara. Sem a frieza dos matadores, o piá capricha nas finalizações, porém a eficiência passa longe. Foi assim, mais uma vez, no Mineirão. Apesar da dificuldade, Luan segue como o melhor jogador do time.
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Desesperado para deixar o Z-4, o Cruzeiro pressionou e ganhou espaço. Não tivemos inteligência para usar o contragolpe. Ao mesmo tempo em que amplia o poder de marcação, o esquema com três volantes reduz a criatividade. É um preço que Renato aceita pagar. Por isso, é fundamental ser eficiente nas conclusões.
A defesa tricolor sofreu, em especial no segundo tempo. O Cruzeiro poderia ter vencido com tranquilidade. Achou o gol do jogo em uma bola na área. O Grêmio comemorava uma excelente defesa de Bruno Grassi, quando dormiu no ponto. Escanteio curto e rápido, a bola alcançou Henrique, que guardou.
A oito pontos do G-4 e a seis de um eventual G-5, o Grêmio tem 10 jogos para acordar. Como torcedor, tenho de acreditar.
Sobre a grama vermelha, alguns vizinhos vermelhos dirão que o Grêmio fez corpo mole. Discordo. O Grêmio apenas se repetiu como visitante. Pé torno na frente, furando com bola alçada na área. Nada de novo.