O paranaense Giuliano, 26 anos, saiu do Inter como promessa em 2010. Passou pelo obscuro futebol ucraniano. Voltou ao Brasil em 2014. Chegou ao Grêmio como referência. Não é. Fez 109 jogos. Marcou 19 gols, sete nos últimos seis meses.
Giuliano não passa de um bom e esforçado jogador, sem o verniz do protagonista, longe, mas muito longe, de vestir as chuteiras de um craque.
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Giuliano pode ser chamado de jogador tático. Não há problema. Todos deveriam ser. Viver o futebol coletivo. Quando o compenetrado e esforçado atleta precisa da técnica para mostrar que é especial, outro tipo de jogador, porém, não encontra. Falta o drible. Carece do bom chute.
O problema do jogador Giuliano é seu custo beneficio. Ganha demais para o futebol que oferece. Seu salário é europeu. O clube é brasileiro. Ele custou cerca de 5 milhões de euros. O maior salário do Grêmio é dele.
Giuliano é um interessante jogador de grupo. Seu status é que foi inflado artificialmente. Roger Machado deve chamá-lo para a reserva. Culpa das atuações sem brilho do jogador.
A salvação seria negociá-lo com o futebol russo. É melhor deixar Giuliano sair. Segurar Walace e Luan.
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