Em mais de um ano no comando do Grêmio, Roger ainda não tinha enfrentado nada parecido ao que terá pela frente nas próximas quatro partidas, incluindo o Gre-Nal. São de 10 dias (Miller Bolaños e Maicon) a três semanas (Wallace Reis e Pedro Geromel) de parada, no mínimo.
Os quatro desfalques com lesões musculares são essenciais para mover a sua ideia de futebol. Eles saem ao mesmo tempo. Geromel é o único zagueiro confiável. Wallace Reis foi contratado justamente para a diferença entre Geromel e seu parceiro de área não ser do tamanho do rolo com a OAS em torno da Arena. Maicon é o que mais toca na bola. É a dinâmica de meio. Imagine Bolaños e Luan juntos. Este, aliás, agora é que não pode se machucar ou ser suspenso: Luan.
Mas por que seria o maior abacaxi a ser descascado por Roger?
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Porque não se trata de manter o padrão tendo de substitui-los por quem joga menos. Ele terá de fazer novas escolhas para o banco. Os desfalques em série reduzem as opções de mexidas durante os jogos.
Contra o Cruzeiro, Marcelo Oliveira veio para a zaga, entrando Marcelo Hermes. O único zagueiro do banco era Bressan, e ele já havia entrado no jogo. Marcelo Oliveira já atuou assim no Palmeiras e no próprio Grêmio, com Felipão. Mas há muito tempo é somente lateral.
O risco do Grêmio é patinar nos mesmos problemas que nas horas decisivas o impedem de dar o salto para título: o elenco. Roger é muito bom, mas não é mágico.
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