Novo vice de futebol do Grêmio, Alberto Guerra não promete títulos. Mas garante a chegada de reforços. Seu velho conhecido, o lateral-direito Edílson, foi o primeiro a desembarcar na Arena. Dois zagueiros e um lateral-esquerdo também estão na pauta.
Por isso, ouviu do presidente Romildo Bolzan que o clube vai investir em contratações. Em entrevista a ZH, Guerra diz que a permanência de Roger não está em xeque, fala sobre sua política de futebol e revela que deixará seu cargo ao final do Brasileirão.
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Seu desafio hoje é maior do que o de 2010?
Minha situação tem semelhanças com a da primeira passagem, com a diferença de que o tempo sem títulos cria uma pressão maior. Mas só aceitamos o convite pela convicção de que este grupo pode dar mais. Foi um deslize o que aconteceu no Gauchão. Encorpando o time e dando mais opções para o Roger no Brasileirão, conseguiremos reencontrar o melhor futebol que já jogamos.
O peso dos 15 anos sem títulos nacionais atrapalha?
Não vejo 15 anos sem títulos. Estamos há seis sem o Gauchão. Se tivéssemos vencido o Estadual este ano, teríamos mais tranquilidade para continuar o trabalho e, ano que vem, sem muito investimento, ganhar uma competição nacional. O título Gaúcho não representa mais a mesma coisa. Nestes últimos seis anos, o Grêmio em quatro estava na Libertadores e nitidamente não privilegiou o estadual. Focou em competições mais rentáveis, e que são maiores. Foi um risco calculado.
Entrevista
"O cofre está um pouco mais aberto", afirma Alberto Guerra
Novo vice de futebol revela que deixará o cargo ao final do ano
Adriano de Carvalho
Enviar emailMarco Souza
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