A noite de hoje será histórica para Roger Machado. Seu jogo mais importante na casamata do Grêmio, que decidirá a vida do time na Libertadores contra o Rosario Central, às 19h15min, será também o de número 100 de sua carreira como técnico.
O desejo de ser treinador se solidificou sob a tutela de Tite, em 2001, pouco antes de conquistar a Copa do Brasil sobre o Corinthians. Ao receber um disquete de análise tática do "mestre", Roger teve um grande incentivo para sua futura profissão, embora ainda nem cogitasse ainda sua aposentadoria - o que só ocorreria em 2009.
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Após deixar os gramados, Roger nunca deixou de buscar conhecimento. Se formou em educação física, com láurea acadêmica, e se dispôs a aprender sobre gestão. Além de Tite, teve como referências Felipão, Luxemburgo, Evaristo de Macedo e Celso Roth, com quem passou a valorizar a cultura do trabalho e a repetição sistemática de movimentos.
Virou auxiliar técnico do Grêmio em 2011, justamente com Roth. Como substituto ou interino, comandou o time em três Gre-Nais, vencendo dois e empatando um. Ao final de 2013, deixou a função para virar treinador, de fato.
Sua carreira como técnico teve início no Juventude, em 2014. Assumiu em meio à Série C, com altos e baixos no Alfredo Jaconi. Ao todo, fez 16 jogos e teve 48% de aproveitamento. Preparou-se para o ano seguinte, onde sua carreira teria um enorme salto.
Na Argentina
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Adriano de Carvalho
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