Será com força máxima que o Grêmio vai encarar a LDU na quarta-feira, na altitude de Quito. O técnico Roger contou com a volta de Walace, Bobô e Fred, que treinaram normalmente ontem, e solucionou suas últimas dúvidas para o jogo decisivo pela Libertadores no estádio Casa Blanca.
No treino de segunda-feira no CT da seleção equatoriana, a dupla, que havia sido poupada no domingo, se movimentou sem restrições. Principalmente Fred, que havia sentido contraturas musculares nas duas coxas após uma dividida com Douglas no sábado. O técnico Roger, inclusive, se esmerou nas instruções a Walace, já que o volante não havia participado de nenhuma atividade com o grupo desde a chegada a Quito na quinta-feira. O jogador garante que seu tornozelo não será problema.
– Me senti bem. Vou 100%, meu tornozelo não dói mais – relatou após a atividade.
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O pedido mais frequente de Roger a seus jogadores é para realizar jogadas em aproximação. Para minimizar os efeitos da altitude de 2,8 mil metros na cidade equatoriana, onde a bola corre em maior velocidade, o treinador orienta seus jogadores a todo momento para deixar o time mais compacto em seu posicionamento.
– Bola curta, bola no pé – recomenda.
A receita parece simples na teoria: quanto mais de perto forem realizados os passes, menor é a chance de erro. Mas, na prática, o desgaste físico causado pela altitude aumenta a dificuldade. Até pela velocidade do raciocínio, que é afetada pela fadiga.
Isto, é claro, não proíbe os jogadores de tentarem lançamentos em maiores distâncias. Mas tudo é dosado. Esta responsabilidade fica mais centralizada em Douglas e Giuliano, especialistas neste fundamento.
Em seu repertório de jogadas para superar a LDU, o Grêmio também incluiu os arremates a longa distância. Se o time equatoriano é conhecido por aproveitar a maior velocidade da bola no ar rarefeito, o time gaúcho deseja fazer o mesmo. Segundo o atacante Luan, o técnico Roger orientou os meias e atacantes para arriscar de longe, na esperança de surpreender o goleiro Domínguez, de 1m96cm de altura, titular da seleção equatoriana.
– A gente vai procurar usar isso também. Eles usam bastante o chute de longa distância. Então, vamos usar isso ao nosso favor – comenta Luan.
O atacante também fala do período de adaptação em Quito. Conforme Luan, os jogadores ainda enfrentam dificuldades na hora de tentar fazer passes e lançamentos. Mas o jogador entende que o grupo estará acostumado ao ambiente até o jogo de amanhã.
– Tem hora que você vai dar o passe e não vai. Em outras, vai mais forte. Estamos há quase uma semana aqui para nos adaptarmos, este trabalho que estamos fazendo vai nos dar tranquilidade para o dia do jogo – completou.
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