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A quebra de paradigmas promovida pelo presidente Romildo Bolzan Júnior mudou a trajetória de Rogério Dias. Formado no clube, Rogerinho, como é chamado pelos jogadores, representa uma alteração na rotina de aposta em preparadores físicos de fora, entre os quais Paulo Paixão, multicampeão pelo clube, é o nome mais ilustre.
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Promovido aos profissionais em 2011, Rogério iniciou no mesmo ano a parceria com Roger Machado, na época auxiliar de Renato Portaluppi. Promovido a preparador físico do time principal em 2015, quando já contava 14 anos de clube, o preparador beneficiou-se por conhecer em detalhes os métodos de trabalho de Roger, outro beneficiário da política de valorizar profissionais nascidos no Grêmio. A parceria afinada já rendeu uma vaga na Libertadores. Peça-chave na pré-temporada, Rogério aposta em um Grêmio com ainda mais força e pulmão em 2016. Confira suas ideias.
Os riscos da altitude
"Se o jogador está bem condicionado aqui, a tendência é de que sinta menos os efeitos lá. Quando houve o sorteio, nós (comissão técnica) passamos a nos comunicar sobre as estratégias de trabalho. A ideia é minimizar os efeitos. São jogadores rodados, Roger passou muitas informações sobre a época em que jogava, o que sentia. Para nós, não será novidade. Alguns sentirão mais, outros menos. A ideia é realizar pelo menos três treinamentos já em Toluca. Tentaremos chegar o quanto antes para começar a aclimatação, já que a adaptação levaria pelo menos três semanas, o que é inviável para nossa realidade de calendário."
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Aprendendo com os mais velhos
"Os jogadores mais experientes passam aos mais jovens a importância de adquirir um lastro físico para, futuramente, prevenir lesões que os mais velhos sofreram por nunca terem recebido essa orientação. O professor Zé (Zé Roberto) fazia muito isso. Douglas e Werley, que está de volta, também passam esse ensinamento. Marcelo Oliveira faz trabalho de fortalecimento todos os dias e transmite essas orientações aos mais jovens, como Luan e Everton, para que eles tenham uma carreira mais prolongada."
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Times europeus correm mais?
"Grande parte dessa impressão vem da forma de treinar. O Grêmio treina de uma forma aproximada de Barcelona e Bayern de Munique, com trabalhos mais compactados. Os treinamentos duram de 40 a 45 minutos, isso dá condição a que o atleta tenha intensidade alta. Roger dá pelo menos duas opções de passe para que a bola não permaneça tão presa e o jogador fique mais próximo do terço final de campo. Acompanho muito o trabalho do preparador físico do Atletico de Madrid (Óscar Ortega). Leio muitos artigos sobre o trabalho do Bayern, sempre adaptando à nossa realidade."
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Parceria com Roger
"Naquele momento (a mudança da comissão técnica, em maio), um conjunto de fatores nos favoreceu. Roger e eu éramos auxiliares e trabalhávamos juntos quando os jogadores viajavam, eu já conhecia a visão que ele tinha sobre o futebol, as nossas metodologias se encaixaram. Aproveitei o curto período sem jogos no meio da semana para dar um trabalho de força. Os atletas responderam bem. Vamos repetir essa estratégia, agora com mais tempo, para seguir correndo bem em 2016. A pré-temporada será forte."
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Prevenção de lesões
"Tivemos um número baixíssimo de lesões musculares, mesmo com uma carga maior de jogos em relação aos últimos anos. Muito disso em função da entrega dos jogadores aos trabalhos de prevenção realizados antes do aquecimento. Vamos atacar muito isso em 2016, em função da sequência de jogos e do pouco tempo de recuperação. Montamos uma sala específica para esse trabalho."
Desempenho
"Hoje, os jogadores correm praticamente o dobro do que corriam antes. São 13, 14 quilômetros, contra sete ou oito alguns anos atrás. Hoje, o jogador tem melhor posicionamento, tem ações mais rápidas, corre com maior intensidade. Times como Atlético-MG, Corinthians e Cruzeiro tem, em boa parte dos jogos, o controle da questão da intensidade. O Grêmio também conseguiu números bem satisfatórios."
Pré-temporada em casa
"Não vejo prejuízo em trabalhar aqui. Nos últimos anos, também vínhamos pegando um clima muito quente na serra. Aqui, teremos mais benefícios. O maior deles, a nossa estrutura física. Temos dois campos em excelentes condições para as mais variadas atividades".
Plenitude física
"É difícil fazer uma previsão exata. Vamos respeitar a progressão. Por enquanto, o trabalho é de resistência, migrando para a força e, em seguida, para potência. Em 10, 12 dias, veremos os atletas em condições de trabalho com maior intensidade em campo. Até lá, iremos priorizar os trabalhos aeróbios e de força".
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