A engenharia de negócio montada pelo Grêmio para a compra da gestão da Arena promete um alívio e tanto aos cofres tricolores. Os termos da operação, aprovados na última sexta-feira pela OAS, estipulam que o clube pagará R$ 384 milhões em 19 anos para ter o controle do estádio.
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No contrato entre as partes, que começou a ser redigido nesta semana e deve ser finalizado em dois meses, o pagamento está dividido em duas etapas. A primeira será a quitação do financiamento para a construção da Arena, tomado junto ao BNDES, que será feita diretamente aos bancos repassadores Banrisul, Santander e Banco do Brasil. No total, serão R$ 168 milhões em sete anos. Ou 84 parcelas mensais de R$ 2 milhões.
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O restante será pago à OAS. O dinheiro, no entanto, não entrará diretamente nos cofres da construtora. Irá para os credores da empresa, que recentemente entrou em processo de recuperação judicial. Ao todo, serão R$ 216 milhões em 12 anos. Ou 144 parcelas mensais de R$ 1,5 milhão.
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Este valor é exatamente o que o Grêmio hoje gasta mensalmente para acomodar seus sócios na Arena. A diferença é que, com a gestão do estádio, o clube poderá explorar novas receitas, que incluem a repactuação da migração dos sócios. Apenas com isso, a direção projeta um faturamento mensal de R$ 10 milhões com o quadro social. Praticamente dobrando o rendimento hoje gerado pelos associados ao clube.
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Engenharia tricolor
Arena parcelada: Grêmio pagará R$ 384 milhões em 19 anos à OAS
Débito será quitado primeiro com os bancos e depois com a construtora
Adriano de Carvalho
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