
A escalação do Grêmio anunciada pelo repórter Marco Souza, de Zero Hora, tem Cristaldo entre os titulares, dois ponteiros e Villasanti na primeira função, para pegar o campo de frente. Vai ao encontro do que o goleiro Thiago Volpi e o próprio paraguaio pediram, com toda a diplomacia possível, após a vitória sobre o Atlético Grau, no meio da semana, pela Copa Sul-Americana.
Em tese, jogo mais associativo e de posse de bola. No Gre-Nal, contra um adversário entrosado e até elogiado pelo técnico gremista para justificar sua escolha, mesmo tendo de reverter resultado, Quinteros veio com Edenilson no lugar do meia. Um volante a mais, para se defender. Fortaleceu o meio.
Dessa vez, contra o Flamengo, um time em estágio mais adiantado e com mais material humano e financeiro do que o Inter, até Camilo, um marcador nato, perderia lugar para Dodi. O Flamengo é um time pronto. A lógica de Quinteros sugeria a do Gre-Nal. Daí minha conclusão de ser o time dos jogadores, colocando-os no brete de suar sangue.
Só que a questão vai além de quem escalar. É como jogar. Se continuar o exagero da bola longa do zagueiro para o ponta na construção, Cristaldo e Villasanti se perderão. De qualquer maneira, a vitória, seja como for, seria uma chance de recomeço para o Grêmio. É impossível vencer o Flamengo sem algum mérito.
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