O último técnico que conseguiu montar um Grêmio parecido com o que se apresentou na quarta-feira, no Itaquerão, estava no Itaquerão na quarta-feira. Era Tite. O Grêmio de 2001, que foi campeão da Copa do Brasil, tinha qualidades bastante parecidas com o que reluz em 2015. A principal delas: tratava-se de uma equipe, não apenas de um time.
O terceiro reserva sabia como tinha de jogar. E jogava exatamente da forma que se esperava dele. Uma vez, Tite lançou mão de um volante, Pedrinho, como meia. E Pedrinho funcionou. Parecia craque. Todos pareciam craques, naquele time. Porque o time funcionava.
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Roger conseguiu essa façanha. Estão todos unidos, no Grêmio. Todos têm o mesmo objetivo e estão trabalhando para alcançá-lo. Cinco reservas? Seis reservas? Não importa. Todos jogam igual. Claro que, num time de futebol, isso não é suficiente par ao sucesso pleno. Porque há adversários, e esses adversários também têm seus méritos.
Mesmo assim, o trabalho de Roger já é vencedor. E, no mínimo, servirá de base para um trabalho ainda melhor, que certamente gerará bons frutos. Em bem pouco tempo.
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Opinião
David Coimbra: a semelhança do Grêmio de Tite de 2001 e o Grêmio de Roger em 2015
David Coimbra
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